quinta-feira, 8 de abril de 2010

VOCAÇÃO AO CASAMENTO

Vocação para o casamento

Vivemos num contexto social de muitas “éticas” até confrontantes. As desculpas para não se seguirem valores inerentes à natureza e a verdades objetivas são muitas. A título de se ser moderno ou não retrógrado passa-se, não raro, por cima da verdade e do direito em função do modismo ou da satisfação pessoal. Compromissos com valores da dignidade humana, da família, do sexo, do respeito aos indefesos, do meio ambiente e do bem comum ficam para os que são formados e assumem a altivez de caráter como valor acima de outros interesses.

Na ordem afetiva, sentimental e sexual se fica muito à mercê da propaganda e dos desejos impulsionados pela libido e pela sensorialidade. Tais desejos nem sempre são canalizados por valores que orientam a pessoa à consecução da felicidade como conjugação do prazer momentâneo e aquele da realização de um ideal de vida. Fixando-se mais no animalesco do que no sentido da vida plenificado com valores éticos, morais e sociais, a pessoa está sujeita à irracionalidade do uso e da busca do prazer momentâneo como sendo isso absoluto. Nessa direção, a pessoa se torna insaciável e não encontra no prazer momentâneo um sentido mais elevado e realizador da vida.

Na trilha e na busca de sentido para a convivência matrimonial, pode haver ledo engano de realização humana, quando homem e mulher não se unirem em vista de uma real vocação conjugal. O impulso para o casamento, baseado unicamente no sensorial ou no desejo de os dois se gratificarem na complementaridade afetiva e sexual, frequentemente pode ser rompido com algum desequilíbrio de doação de um pelo outro. Havendo, porém, em ambos, a consciência e o pacto de mútua ajuda para conseguirem um ideal de vida por motivo de um sentido de vida maior, dá-se base de fecundidade na vocação matrimonial. Para isso, é preciso orientação e formação para o valor do casamento como verdadeira vocação. Preparação para tanto é fundamental.

Caso contrário, viveremos cada vez mais a panacéia de uniões que não levam à realização das pessoas que se casam, com as consequências muitas vezes danosas para tantos filhos! Não à toa Jesus Cristo fala da união para sempre do casamento entre homem e mulher, para a busca da felicidade, que está num ideal de vida buscado perenemente. A bênção divina está no bojo de tal encaminhamento. Mas é preciso, nessa direção, haver preparação, vontade e responsabilidade de construção da vida a dois para valer.

Nada, assim, vai tirar o casal do sério de uma vida de amor e doação autênticos. Meios coadjuvantes para isso encontramos na ordem natural e sobrenatural: diálogo, compreensão, boa vontade, colaboração, valorização do outro, perdão, oração, meditação na Palavra de Deus, sacramentos, aceitação das observações do outro, aconselhamento…

Muitos são os obstáculos para que o amor matrimonial corra nessa perspectiva. A influência do paganismo, da mediocridade, a falta de formação e influência de grandes meios de comunicação materialistas dificultam a juventude a se pautar na vida por valores acima apresentados. Aliás, na sociedade vemos duas vocações de fundamental importância: a família e a política. Justamente para as duas há muita falta de preparo! As consequências são óbvias!

A Palavra de Deus nos auxilia para valorizarmos a vocação matrimonial: “Maridos, amai as vossas mulheres, como o Cristo amou a Igreja e se entregou por Ela… Assim é que o marido deve amar a sua mulher, como ao seu próprio corpo… Por isso o homem deixará seu pai e sua mãe e se unirá à sua mulher e os dois serão uma só carne” (Ef 5, 25.28.31).

Dom José Alberto Moura
Arcebispo de Montes Claros - MG

set 18th

Guardar o silêncio

Lembro-me de que, quando seminarista, tinha a língua solta, não encontrava em mim forças para guardar segredos e frequentemente, mesmo não querendo, acabava revelando coisas que pessoas haviam confiado a mim. Estava no terceiro ano de Filosofia quando um dia – sinto que foi o Espírito Santo – me senti tocado de uma forma particular, de modo que um pensamento muito forte surgiu dentro de mim: “Eu preciso aprender a dominar a minha língua, pois se eu não for capaz de guardar segredo, quem é que vai ter a coragem de confiar em mim? Nem eu terei coragem de me confessar comigo mesmo”.

E comecei a me exercitar no controle da minha língua. Graças a Deus, a luta continua, mas a vitória que Deus tem me concedido nessa área tem sido abundante. São Tiago 3 comenta: “Todos nós tropeçamos em muitas coisas. Aquele que não peca no uso da língua é um homem perfeito, capaz de refrear também o corpo todo. Ora, também a língua é um fogo! É o universo da malícia! Está entre os nossos membros contaminando o corpo todo e pondo em chamas a roda da vida, sendo ela mesma inflamada pelo inferno! Da mesma boca saem bênção e maldição! Ora, meus irmãos, não convém que seja assim”.

Buscar o domínio da língua pelo silêncio é algo necessário. Santa Faustina nos exorta em muitas passagens do Diário a empreendermos esta luta: Diário 92: “Nos momentos em que muito sofro procuro calar-me, porquanto não confio na língua que, em tais momentos, tem a tendência de falar de si mesma, e ela deve me servir para glorificar a Deus por tantos bens e dons que ele me concedeu.Quando recebo a Jesus na Santa Comunhão, peço-lhe com fervor que se digne curar a minha língua incessantemente glorifique a Deus. Grandes são os erros cometidos pela língua. A pessoa não atingirá a santidade se não tomar cuidado com a sua língua”.

Diário 118: “A língua é um membro pequeno, mas realiza grandes coisas. A religiosa que não sabe calar-se nunca atingirá a santidade, ou seja, jamais será santa. Que não se iluda – a não ser que através dela esteja falando o Espírito de Deus; neste caso, não é permitido calar-se. Mas, para ouvir a voz de Deus, é preciso ter o silêncio na alma, isto é, com o recolhimento em Deus. Pode-se falar muito e não interromper o silêncio, e ao contrário pode-se falar pouco e sempre romper o silêncio. Oh! Que dano irreparável implica a inobservância do silêncio! Faz-se um grande mal ao próximo, porém ainda maior à própria alma”.

Diário 171: “Luta para guardar silêncio. Como normalmente ocorre, para o retiro vêm Irmãs de diversas casas. Uma das Irmãs, que não tinha visto há muito tempo, veio à cela e disse-me que tinha algo para me dizer. Nada lhe respondi, e ela percebeu que eu não queria interromper o silêncio. E ela comentou: “Não sabia que a Irmã é tão esquisita,” e saiu. Percebi que essa pessoa não tinha nada a tratar comigo, além de satisfazer a curiosidade egoísta. Ó Deus, ajudai-me a me manter fiel”.

Pedir ao Senhor e lutar para guardar silêncio é algo que devemos fazer.

Pe. Antônio Aguiar
http://blog.cancaonova.com/padreantonioaguiar/

mai 8th

Para uma entrega total

Tomemos o livro de Baruc 4, 25:

“Suportai, filhos meus, com paciência o golpe da cólera divina. Fostes perseguidos por vossos inimigos; em breve, porém, assistireis à sua ruína, e sobre suas cervizes poreis os pés”. A palavra “inimigo” não esta no sentido de pessoas que são contra nós. São Paulo fala bem claro sobre isso em Efésios. Não são simplesmente pessoas que nos perseguem, vizinhos que nos querem mal, parentes que nos aborrecem. São adversários conforme a Escritura nos fala: “Pois não é contra homens de carne e sangue que temos de lutar, mas contra os principados e potestades, contra os príncipes deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal (espalhadas) nos ares” (Efésios 6, 12).

Estamos em tempo de guerra! Há muita confusão no mundo; controvérsias na própria Igreja de Deus. A razão disso tudo é que o inimigo de Deus sabe que seu tempo está acabando e que Jesus se aproxima a passos largos. Eis a razão de toda sua artimanha para estragar a obra de Deus, a começar por nós. Tudo o que ele tem feito no mundo é devido a seu desespero; ele sabe que pouco tempo lhe resta.

E qual deve ser nossa atitude? Se nos entregamos a Cristo, servindo-Lhe e lutando com Ele, temos n’Ele a vitória. Ao contrário: se andamos pelos caminhos do mundo, seguindo a carne, damos a vitória ao inimigo de Deus. Não pense que precisamos ser maus, desonestos, impuros, adúlteros e beberrões para sermos do inimigo e trabalharmos para ele. Basta largar Jesus. Basta isso! E o inimigo vem com tudo para nos abocanhar. Eis o segredo: nós damos a vitória àquele a quem escolhemos, a quem seguimos e a quem servimos.

O grande mal é querer ser de Deus e do mundo ao mesmo tempo. Grande insensatez! Quanto ao mundo, estamos nele. Quanto ao Senhor, pertencemos a Ele. É preciso decidir, com urgência, com quem ficar. Se de um lado, Deus nos atrai, de outro o inimigo nos arrasta. A quem você quer servir?

Mais do que nunca devemos ser inteira e exclusivamente do Senhor. Não dá para ficar com um pé aqui e outro lá. Eis nossa luta: “Tende coragem, filhos, e clamai a Deus, pois aquele que voz conduziu para lá lembrar-se-á de vós. Assim como tivestes o propósito de vos afastar de Deus, depois de convertidos, multiplicai vossos esforços para procurá-lo!” (Baruc 4, 27-28).

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

Trecho retirado do livro ‘Considerai como cresem os Lírios dos Campos’

S.S JOÃO PAULO II AMOR A VOCAÇÃO

VOCAÇÃO SACERDOTAL E PROFISSÃO

Vocação sacerdotal e profissão

Vivenciamos o Ano Sacerdotal numa oportunidade especial para que cada presbítero renove seu propósito interior, assumido no dia de sua ordenação sacerdotal. Nas intenções do Papa Bento XVI, o alvo a ser atingido é aquele vivido pelo patrono dos padres, São João Maria Vianney, o Cura d’Ars, na disponibilidade e entrega total de si mesmo.

A vida sacerdotal teve um caminho diversificado nos vários momentos da história. Podemos destacar os inícios da Igreja, a Idade Média e os tempos modernos. No primeiro caso, o ministério sacerdotal estava mais em sintonia com a comunidade. No segundo momento, dominava o clericalismo extremo. Na nova cultura, há uma tendência muito secularista.

O que se observa hoje é um grande desgaste na identidade sacerdotal, tendo como atitudes os sinais de fidelidade e de mediocridade. Dentro das críticas da cultura hodierna, que observa um lado obscuro da vida clerical, falamos de vocação e de profissão. São dois caminhos de realização humana e distintos nos seus reais objetivos.

Quem se sente realmente vocacionado para a vida sacerdotal, tê-la como profissão não se satisfaz. A vocação supera o simples caminho profissional. Ela exige mais entrega de si mesma, de dedicação, empenho e sacrifício. O seu caráter tem mais sentido de perenidade e dimensão definitiva. Vocação é serviço, é ser servo de todos e é dom do Espírito.

Como dom de Deus, a vocação deve corrigir, em todos os presbíteros, o simples acento funcionalista. O padre não pode ser funcionário do sagrado, principalmente por saber que a vocação brota do coração, da sua própria identidade, que ultrapassa, em muito, uma simples profissão ou funcionalismo do altar.

O bom profissional busca suas habilidades participando daquilo que o capacita para agir. Para isso há os cursos de “qualidade total” com requinte de perfeição. A qualidade do sacerdote vem de sua experiência de vida com Deus. Sem isso, a ação do padre não passa de uma profissão e perde sua força missionária.

A tônica da Igreja é o povo de Deus, de onde surgem as vocações para a vida sacerdotal. Podemos dizer que a vocação nasce do povo e é colocada a serviço desse mesmo povo. Na nova cultura, todo padre corre o risco de cair na superficialidade, na cultura da imagem, não dando mais sentido aos símbolos.

A estética, a aparência e os exteriorismos, também litúrgicos, reforçam a infecundidade do ministério sacerdotal. A mídia é importante, atrai multidões, encanta as pessoas, mas exalta muito o aspecto individualista do cristão. Nem sempre consegue integrar as pessoas na vida comunitária.

Ao falar de encontro pessoal com Jesus Cristo, de conversão e de discípulos missionários, a Igreja revela sua preocupação com a identidade dos cristãos. Não adianta dizer “Senhor, Senhor”. É preciso agir com vocação alimentada no seguimento do Mestre, com convicção e propósitos firmes.

A partir de tudo exposto, fazendo uma total revisão nas nossas atitudes de vocacionados, podemos dizer que o Ano Sacerdotal poderá atingir os objetivos almejados. Como sacerdotes, deixaremos de ser simples profissionais, para ser imagem do Cristo Sacerdote na construção do povo de Deus.

Dom Paulo Mendes Peixoto
Bispo de São José do Rio Preto

mar 31st

Por que esta Semana é Santa?

Na Semana Santa, a Igreja Católica celebra os mistérios da salvação, levados a cumprimento por Jesus Cristo nos últimos dias de Sua vida, a começar pelo Seu ingresso messiânico em Jerusalém. O tempo da Quaresma, o período de 40 dias, cujo início é na Quarta-feira de Cinzas, continua até a Quinta-feira Santa. A partir da Missa Vespertina da Quinta-feira (”in Cena Domini”/Ceia do Senhor) inicia-se o Tríduo Pascal, que abrange a Sexta-feira Santa “da Paixão do Senhor” e o Sábado Santo. E tem o seu ápice na Vigília Pascal e no Domingo da Ressurreição.

A Semana Santa começa no Domingo de Ramos, que une num todo o triunfo real de Cristo e o anúncio de Sua Paixão. Desde a Antiguidade se comemora a entrada do Senhor em Jerusalém com uma procissão solene. Com ela, os cristãos celebram esse evento, imitando as aclamações e os gestos das crianças hebreias, que foram ao encontro do Senhor com o canto do “Hosana” (o grito de exaltação e adoração ao messianismo de Jesus).

Durante a Semana Santa, a Igreja Católica celebra todos os anos os grandes mistérios da redenção humana. O Tríduo Pascal tem início na Quinta-feira Santa com a Missa do Lava-pés, expressão máxima da frase de Jesus - “Eu vim para servir, não para ser servido”. Nessa celebração, Cristo deixa o exemplo do amor ao próximo. Nessa Missa também se recorda a instituição da Eucaristia e do sacerdócio. Ao final da celebração, acontece a “Transladação do Santíssimo”, na qual o sacerdote recolhe as Hóstias Consagradas e as deposita no sacrário. Tudo isso acontece numa procissão luminosa, na qual o povo, em silêncio e recolhimento, é chamado à adoração a Nosso Senhor Jesus Cristo, que vai se entregar como sacrifício.

Na Sexta-feira Santa recorda-se o dia em que Cristo se entrega como vítima pela humanidade. A celebração desse dia se dá em três partes: liturgia da Palavra com o Evangelho da Paixão, adoração da cruz, com o tradicional beijo da cruz e distribuição da comunhão. Esse é o único dia em que não há Missa. Nesse dia, os católicos observam o jejum juntamente com a abstinência de carne. Também nesse dia se guarda o silêncio numa atitude de oração e contemplação.

Na noite do Sábado, segundo uma antiquíssima tradição da Igreja Católica, celebra-se a chamada “Vigília Pascal”. Esta noite santa, em que Jesus ressuscitou, deve ser considerada como “mãe de todas as santas vigílias”. Esta celebração inclui a chamada “bênção do fogo novo” com uma procissão luminosa, por meio da qual os fiéis católicos renovam sua fé em Jesus: a luz do mundo; a proclamação solene da Páscoa com o canto do “Exultat”; as leituras do Antigo e Novo Testamentos; e a celebração de um batismo, que é expressão da vida nova, que Jesus veio trazer. Os fiéis são convidados a cantar com alegria que “Jesus Ressuscitou”.

O Domingo de Páscoa, para os católicos, marca o início de um novo ciclo ou como é chamado “O Tempo Pascal”, que se estende por cinquenta dias, até a chamada Festa de Pentecostes (descida do Espírito Santo). Esses dias são vividos com a mesma intensidade e júbilo como se fossem um só e mesmo dia, o “Dia da Ressurreição”.

Padre Donizete Heleno
Responsável pela Liturgia da Canção Nova

mar 31st

Rede de Intercessão!

Una-se a nós para rezarmos pelos nossos sacerdotes!

Escreva-nos dando o nome do padre que você quer rezar e nós rezaremos com você!

Deus lhe abençoe,

ritinha

mar 20th

Eu Acredito em Milagres

Eis a história de um homem que acredita em milagres. Se assim não fosse, teria desistido na primeira tempestade. Não fez isso. Enfrentou. Enfrenta o que for preciso. Sua sabedoria mistura-se à sua simplicidade. A simplicidade com que chora ao se lembrar do pai, pedreiro simples que economizava o dinheiro recebido em horas extras, guardado no fundo do armário, misturado com pó de cimento, de cal, para lhe comprar um cálice no dia da ordenação. A simplicidade de seu pai e o amor de sua mãe talharam-no e fizeram dele uma fortaleza.

Dividida em dois volumes, essa é a primeira parte da biografia de Pe. Jonas, onde conhecemos o período que vai desde a infância humilde em Elias Fausto, interior de São Paulo, até o chamado ao sacerdócio, o trabalho com jovens e finalmente a fundação da Comunidade Canção Nova. Sua resposta ao chamado de Deus concretiza-se todos os dias pela tarefa de evangelizar através dos meios de comunicação. Prova disso são os 36 livros de sua autoria que, juntos, alcançaram vendagens de 2 milhões de exemplares; entre eles “Sim, sim! Não, não! e a “Bíblia no meu dia-a-dia”.

Eis um homem de fé. Tem defeitos. É humano. Mas oferece exemplos de sobra, para serem seguidos. Padre Jonas Abib, um referencial!

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mar 19th

Terço de São José!

Nas contas grandes:

Meu glorioso São José, nas vossas maiores aflições e tribulações não vos valeu o anjo do Senhor? Valei-me São José!

Nas contas pequenas:

São José valei-me!

No fim:

“Jesus,Maria e José” Conclui-se com este oferecimento:

A Vós glorioso São José, ofereço este terço em louvor e glória de Jesus e de Maria, para que seja minha luz e guia, minha proteção e defesa, minha fortaleza e alegria em todos os meus trabalhos e tribulações e principalmente na hora da agonia. Pelo nome de Jesus, pela glória de Maria, imploro o vosso poderoso patrocínio, para que me alcanceis a graça que tanto desejo. Falai em meu favor, advogai a minha causa no céu e na terra, alegrai a minha alma para honra e glória vossa, de Jesus e de Maria. Assim seja.

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mar 19th

A Igreja, providencialmente, nesta data civil marcada, muitas vezes, por conflitos e revoltas sociais, cristianizou esta festa, isso na presença de mais de 200 mil pessoas na Praça de São Pedro, as quais gritavam alegremente: “Viva Cristo Trabalhador, vivam os trabalhadores, viva o Papa!” O Papa, em 1955, deu aos trabalhadores um protetor e modelo: São José, o operário de Nazaré.

O santíssimo São José, protetor da Igreja Universal, assumiu este compromisso de não deixar que nenhum trabalhador de fé - do campo, indústria, autônomo ou não, mulher ou homem - esqueça-se de que ao seu lado estão Jesus e Maria. A Igreja, nesta festa do trabalho, autorizada pelo Papa Pio XII deu um lindo parecer sobre todo esforço humano que gera, dá a luz e faz crescer obras produzidas pelo homem: “Queremos reafirmar, em forma solene, a dignidade do trabalho a fim de que inspire na vida social as leis da eqüitativa repartição de direitos e deveres.”

São José, que na Bíblia é reconhecido como um homem justo, é quem revela com sua vida que o Deus que trabalha sem cessar na santificação de suas obras, é o mais desejoso de trabalhos santificados: “Seja qual for o vosso trabalho, fazei-o de boa vontade, como para o Senhor, e não para os homens, cientes de que recebereis do Senhor a herança como recompensa… O Senhor é Cristo” (Col 3,23-24).

São José Operário, rogai por nós!

mar 19th

Oração a São José

“A vós, São José, recorremos em nossa tribulação e, depois de ter implorado o auxílio de Vossa Santíssima Esposa, cheios de confiança solicitamos o vosso patrocínio.

Por esse laço sagrado de caridade, que os uniu à Virgem Imaculada, Mãe de Deus, pelo amor paternal que tivestes ao Menino Jesus, ardentemente vos suplicamos que lanceis um olhar benigno para a herança que Jesus conquistou com seu sangue,e nos socorrais em nossas necessidades com o vosso auxílio e poder.

Protegei, ó Guarda providente da Divina Família, a raça eleita de Jesus Cristo.

Afastai para longe de nós, ó Pai amantíssimo, a peste do erro e do vício.

Assisti-nos do alto do céu, ó nosso fortíssimo sustentáculo, na luta contra o poder das trevas; assim como outrora salvastes da morte a vida do Menino Jesus, assim também defendei agora a Santa Igreja de Deus contra as ciladas de seus inimigos e contra toda adversidade.

Amparai a cada um de nós com o vosso constante patrocínio, a fim de que, a vosso exemplo, e sustentados com vosso auxílio, possamos viver virtuosamente, morrer piedosamente e obter no céu a eterna bem-aventurança. Assim seja.

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mar 19th

CONSAGRAÇÃO A SÃO JOSÉ

Prostrados aos vossos pés, ei-nos aqui, gloriosíssimo José. Injustiça seria não reconhecer os benefícios sem número que de vós recebemos, a negra ingratidão deixar de manifestar-vos nosso reconhecimento. E que faremos nós, e que vos daremos, pobres e sem méritos como somos? Isto mesmo é que viemos vos oferecer. Nada valemos, nada podemos, mas o que temos, nosso vida, nossas forças, nossa atividade ou ao menos nosso bom desejo, isso vos oferecemos, doravante nos propomos consagrar-nos inteiramente a vosso serviço, e trabalharmos o quanto de nós depender, para que sejais de todos conhecido e amado, e se propague sempre mais vossa devoção, para que sejam sempre mais numerosos os que vos honrem e participem de vossas graças. Somos fracos e inconstantes bem o sabemos e choramos, mas por isso mesmo vimos a Vós, para que intercedais por nós e alcanceis de Deus a graça e a perseverança nela. Lembrai-vos que jamais se ouviu dizer que alguém tivesse implorado o vosso socorro, e não fosse por vós consolado; acolhei-nos, aceitai-nos agora por vossos servos e por vossos companheiros e filhos no Céu. Amém.

mar 19th

Oração a São José-Desemprego

Quero no dia de hoje me unir a você desempregado e rezar a Sao José pedindo sua intercessão: Reze assim comigo!

Ó Glorioso São José, Nutrício do Filho de Deus, que tanto vos dedicastes em cuidar do Menino-Deus, abençoai-nos hoje e sempre. Sofrestes a precariedade do trabalho, mas sempre cuidastes bem da Sagrada Família, pois a graça do senhor vos acompanhava. Olhai-me, glorioso Santo, e vede como estou desempregado e ansioso por encontrar o quanto antes um bom emprego. Guiai-me, bondoso Santo, pelo mesmo caminho que vós e concedei-me essas duas grande bênçãos: que eu viva sempre mais na graça de Deus e que consiga um bom emprego. Ajudai-me finalmente, São José perseverar em vossa devoção, a bênção maior que procuro.

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mar 11th

O que significa o Tau Franciscano?

O Tau é a última letra do alfabeto hebraico;
a décima nona letra do alfabeto grego;
sinal bíblico usado pelo profeta Ezequiel:

“Chamou o Senhor Deus o homem vestido de linho branco, que trazia à cintura os instrumentos de escriba e lhe disse: percorre a cidade, o centro de Jerusalém, e marca com um “T” na fronte os que gemem e suspiram devido a tantas abominações que na cidade se cometem.” (Ez 9,3-4)

Todo aquele que tinha sido assinalado com o “T” foi poupado do extermínio.

O Papa Inocêncio III (1160-1216) explica o sentido do Tau: “Tem a forma de Cruz; quem o traz consigo, vive sua fé.”

São Francisco teve grande veneração por esta letra, pois lhe lembrava o grande amor de Cristo por nós.

Portanto, o Tau é:

A lembrança da Redenção, da Cruz, do Amor;
Sinal de penitência e conversão interior;
Sinal de dor pelos pecados do mundo;
Recordação de nosso batismo; nossa marca de Filhos de Deus;
Sinal de salvação .

São Francisco selava o que escrevia com o Tau, para significar a densidade do Amor de Deus, concretizado na Cruz de Cristo, sinal de Salvação.